PF faz perícia em avião assaltado no aeroporto de Caruaru


Agentes federais ouviram, na manhã desta terça-feira (27), o piloto e o tripulante que estavam na aeronave no momento do roubo

A Polícia Federal passou a manhã desta terça-feira (27), no aeroporto Oscar Laranjeira, em Caruaru, Agreste do Estado, fazendo perícia (fotos 1 e 2) no avião que foi assaltado na noite desta segunda (26). Os agentes federais ouviram o piloto e o tripulante que estavam na aeronave no momento do roubo.

“Algumas informações importantes foram colhidas, como os detalhes da ação, do armamento usado no assalto”, disse o delegado da Polícia Federal, Humberto Freire (foto 5).

De acordo com a polícia, oito homens, usando uma caminhonete, invadiram o aeroporto e atiraram várias vezes na asa do avião, no momento em que ia decolar. A aeronave foi obrigada a parar e abrir as portas para os criminosos.

O grupo conseguiu roubar malotes com dinheiro, cheques e documentos, que seriam transportados de Caruaru para o Recife. O valor não foi divulgado. “Eram diversos malotes, de várias instituições. O avião é um táxi aéreo contratado pela Febraban. A segurança do aeroporto é de responsabilidade da Prefeitura de Caruaru”, informou o delegado.

Após o roubo, os criminosos abandonaram a caminhonete (fotos 3 e 4) e fugiram em motocicletas. O valor levado não foi divulgado. Ninguém ficou ferido. Apesar do assalto, os voos de Caruaru para Recife estão mantidos.

Outros funcionários e pessoas que estavam a serviço da empresa de segurança que alugou o avião também serão chamados para serem ouvidos pela Polícia Federal.

Sobre a responsabilidade da segurança do Aeroporto Oscar Laranjeira, a reportagem procurou a Secretaria de Transportes de Pernambuco. Ela disse que em convênio firmado em novembro do ano passado, coube à Prefeitura de Caruaru, entre outros itens, a vigilância do Aeroporto.

Mas a Prefeirura de Caruaru nega essa responsabilidade e diz que essa função é de responsabilidade da Polícia Militar. A assessoria de imprensa da Secretaria de Defesa Social também e o 4º Batalhão da PM, em Caruaru, também foram procurados, mas não se pronuciaram sobre o assunto.

Fonte: pe360graus

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