
A previsão é que as três primeiras aeronaves cheguem a Salvador (BA), de onde serão operadas, no primeiro semestre do ano que vem, após uma campanha de treinamento de tripulações na Espanha. Os nove aviões estarão no Brasil até 2012.
O P-3 é uma aeronave equipada com uma grande gama de sensores especiais, que viabilizarão a execução de diversas missões, por exemplo, de busca e resgate, como ocorreu no ano passado, com o emprego de aeronaves R-99 na localização de destroços do voo 447 no meio do Oceano Atlântico, dentro da área de responsabilidade brasileira de 6.400.000 km². O P-3 representará efetivo apoio às atividades de busca e salvamento no Atlântico Sul, que, conforme acordos internacionais, é de responsabilidade do Brasil.

Sua variada gama de sensores não permite a passagem desapercebida de navios e submarinos por onde estiver voando e, se for necessário, poderá dispor de diversos tipos de armamentos como mísseis, torpedos, bombas e boias radiossônicas para negar o uso do mar à embarcações hostis.
No próximo ano, a primeira aeronave que equipará o 1°/7° Grupo de Aviação, sediado na Base Aérea de Salvador, passará por uma avaliação operacional completa. O objetivo é comprovar o comportamento e as características funcionais de cada componente dos sistemas de missão, em confronto com os requisitos operacionais e logísticos do Comando da Aeronáutica, em ambiente operacional real, conforme estipulado no contrato de modernização.
No processo de modernização, houve total revitalização da estrutura da aeronave. Além disso, foram modificados equipamentos que tornaram o P-3AM completamente atualizado às necessidades operacionais, dos motores aos sensores do avião.
De acordo com a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), os P-3AM ORION brasileiros, com os seus modernos equipamentos e sistemas embarcados, são vetores poderosos em consonância com as diretrizes estabelecidas na Estratégia Nacional de Defesa, visto que incrementarão, substancialmente, a capacidade do Brasil na busca de proteger os interesses nacionais e, de modo especial, na região do pré-sal.
Fonte: Agência Força Aérea
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