
O projeto de aquisição dos caças Gripen NG vai gerar compensações para o
Brasil, beneficiando as empresas brasileiras Embraer, Akaer, SBTA,
Atech, AEL, Mectron e Inbra, além do Departamento de Ciência e
Tecnologia Aeroespacial (DCTA), órgão da Aeronáutica. O valor de US$ 9,1
bilhões é alcançado com o somatório dos chamados projetos de offset,
compensações de natureza industrial, tecnológica ou comercial negociadas
em contratos da FAB com empresas estrangeiras. No caso do Gripen NG, os
engenheiros e técnicos daqui vão atuar em áreas inéditas para os
profissionais brasileiros. A Embraer irá atuar no desenvolvimento da
fuselagem, nos ensaios de fadiga e nos testes das aeronaves, além de
realizar a fabricação no Brasil. A Akaer, empresa de São José dos
Campos/SP, atuará no desenvolvimento de partes da estrutura, tanto em
metal quanto em materiais compostos, mais leves. A Inbra vai participar
da produção da estrutura. Também em São José dos Campos, a Mectron irá
integrar armamentos e sistemas de comunicação de dados, enquanto a AEL,
de Porto Alegre/RS, vai atuar na área dos sistemas de bordo. Por fim, o
DCTA irá participar da certificação do Gripen NG, análise operacional e
desenvolvimento conceitual. Além disso, mais de 350 profissionais
brasileiros vão trabalhar na Suécia entre 2015 e 2021, atuando desde o
desenvolvimento da aeronave até testes de protótipo e na construção. Das
36 aeronaves, treze serão fabricadas por suecos, oito por brasileiros
na Suécia e quinze no Brasil. As entregas à FAB acontecerão entre 2019 e
2024. Mais informações no portal www.fab.mil.br. Foto: CECOMSAER-Sgto.
Johnson
Fonte: Revista Flap
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